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Polícia
Sábado - 21 de Agosto de 2010 às 11:24

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O amigo do adolescente de 17 anos morto durante uma abordagem da Guarda Civil Municipal de Diadema, no ABC, na noite desta sexta-feira (21) negou que os dois tenham reagido ao serem parados pelos guardas. João Bosco Pantaleão Júnior, de 19 anos, levou um tiro no ombro. Carlos Eduardo Rodrigues, de 17, morreu após ser baleado na cabeça.

“Na hora que nós paramos, estava colocando o pé no chão, ele já atirou. A arma varou o meu braço e acertou a garganta dele”, contou Pantaleão Júnior.

Os dois jovens tinham saído de casa para se encontrar com duas meninas em uma escola. “Era caseiro, para a gente não causava transtorno nenhum”, afirmou Wilson Rodrigues, tio de Carlos Eduardo.

O crime aconteceu na Rua Sinésio Pereira, no bairro Campanário. Uma equipe da guarda estava no local fazendo um patrulhamento de rotina. Por volta das 21h30, os guardas viram a moto na qual estavam os dois jovens, nas proximidades de uma padaria.

Segundo o boletim de ocorrência, os guardas deram ordem para o veículo estacionar. Um dos guardas teria dito que o rapaz da garupa, o adolescente, ameaçou sacar uma arma. Ele então revidou com um tiro, que atingiu o condutor no ombro e acertou o Carlos Eduardo na cabeça.

Nenhuma arma foi encontrada com os jovens. O guarda civil suspeito do crime foi autuado em flagrante e vai responder por homicídio doloso. Ele recebeu a visita de colegas nesta manhã na delegacia, mas nenhum deles quis comentar o assunto.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Carlos Eduardo tinha passagem pela polícia por roubo e tráfico de drogas. O corpo dele está no Instituto Médico-Legal (IML) de Diadema.

A guarda municipal e a Prefeitura de Diadema ainda não se pronunciaram sobre o assunto.





Fonte: G1

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