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Para "Economist", ida de Dilma ao 2º turno mostra "limites" do poder de Lula
Em edição publicada nesta quinta-feira, a revista britânica "The Economist" afirma que a ida de Dilma Rousseff (PT) ao segundo turno da disputa presidencial mostra que o poder do presidente Lula em transformá-la numa "rainha" tem limites. No entanto, a revista prevê que, "no fim, é provável que ele [Lula] vença".
A Economist atribui o segundo turno ao "impressionante" desempenho da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, e diz que os 19,3% que ela obteve a tornam a "terceira colocada mais bem sucedida em todas as seis corridas presidenciais após a ditadura".
A revista cita a repercussão que houve na Europa por uma "uma candidata verde ganhar um quinto dos votos presidenciais", mas pondera que muitos eleitores optaram por Marina não por suas posições sobre o meio-ambiente, mas sim por sua crença evangélica e por sua "serenidade", que teria agradado aos que buscavam "uma alternativa aos pouco carismáticos líderes da disputa".
A reportagem diz que a transferência de votos de Dilma a Marina na última hora pode ter sido causada por uma polêmica sobre as leis brasileiras sobre aborto. A sra. Rousseff tentou contornar suas falas anteriores em favor da escolha [da mulher] ao dizer que ela era pessoalmente contra o aborto, mas alguns bispos católicos e pastores evangélicos aconselharam os seus rebanhos a votar em outros [candidatos], diz a revista.
Apesar do crescimento de Marina, a Economist afirma que o apoio da ex-candidata no segundo turno pode não fazer muita diferença, argumentando que quem vota em terceiros colocados tende a decidir o voto de forma independente.
NOVO LÍDER
Antecipando os desdobramentos da derrota que prevê para o candidato tucano José Serra, a revista diz que o PSDB, ainda que continue a controlar São Paulo e Minas Gerais, terá de encontrar um novo líder [flag-bearer], citando o senador eleito e ex-governador de Minas Aécio Neves como o provável candidato do partido às próximas eleições presidenciais.
Em outro texto sobre as eleições brasileiras, a publicação elogia o sucesso no uso das urnas eletrônicas, que fez com que a maioria dos resultados fosse anunciada antes do horário de dormir no dia da votação. No entanto, diz que nenhuma tecnologia pode acelerar as cortes do país referindo-se à lentidão da Justiça em julgar os casos de candidaturas impugnadas.
A revista cita o Pará, onde dois dos três líderes da corrida ao Senado tiveram as candidaturas contestadas, e registra a vitória de Tiririca, um palhaço conhecido por um hit. Diz que ele ainda precisará provar que sabe ler e escrever, mas que, mesmo que falhe, elegerá três aliados, graças à lei eleitoral que faz com que candidatos bem votados transfiram votos para colegas de coalizão.
A Economist atribui o segundo turno ao "impressionante" desempenho da candidata do PV à Presidência, Marina Silva, e diz que os 19,3% que ela obteve a tornam a "terceira colocada mais bem sucedida em todas as seis corridas presidenciais após a ditadura".
A revista cita a repercussão que houve na Europa por uma "uma candidata verde ganhar um quinto dos votos presidenciais", mas pondera que muitos eleitores optaram por Marina não por suas posições sobre o meio-ambiente, mas sim por sua crença evangélica e por sua "serenidade", que teria agradado aos que buscavam "uma alternativa aos pouco carismáticos líderes da disputa".
A reportagem diz que a transferência de votos de Dilma a Marina na última hora pode ter sido causada por uma polêmica sobre as leis brasileiras sobre aborto. A sra. Rousseff tentou contornar suas falas anteriores em favor da escolha [da mulher] ao dizer que ela era pessoalmente contra o aborto, mas alguns bispos católicos e pastores evangélicos aconselharam os seus rebanhos a votar em outros [candidatos], diz a revista.
Apesar do crescimento de Marina, a Economist afirma que o apoio da ex-candidata no segundo turno pode não fazer muita diferença, argumentando que quem vota em terceiros colocados tende a decidir o voto de forma independente.
NOVO LÍDER
Antecipando os desdobramentos da derrota que prevê para o candidato tucano José Serra, a revista diz que o PSDB, ainda que continue a controlar São Paulo e Minas Gerais, terá de encontrar um novo líder [flag-bearer], citando o senador eleito e ex-governador de Minas Aécio Neves como o provável candidato do partido às próximas eleições presidenciais.
Em outro texto sobre as eleições brasileiras, a publicação elogia o sucesso no uso das urnas eletrônicas, que fez com que a maioria dos resultados fosse anunciada antes do horário de dormir no dia da votação. No entanto, diz que nenhuma tecnologia pode acelerar as cortes do país referindo-se à lentidão da Justiça em julgar os casos de candidaturas impugnadas.
A revista cita o Pará, onde dois dos três líderes da corrida ao Senado tiveram as candidaturas contestadas, e registra a vitória de Tiririca, um palhaço conhecido por um hit. Diz que ele ainda precisará provar que sabe ler e escrever, mas que, mesmo que falhe, elegerá três aliados, graças à lei eleitoral que faz com que candidatos bem votados transfiram votos para colegas de coalizão.
Fonte:
DA BBC BRASIL
URL Fonte: https://www.arenapolisnews.com.br/noticia/84411/visualizar/
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