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Meio Ambiente
Quarta - 27 de Outubro de 2010 às 17:59

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Com 17 votos a favor e um contra, o Zoneamento Socioeconômico e Ecológico de Mato Grosso foi aprovado na sessão desta quarta-feira na Assembleia Legislativa. A proposta do projeto original passou por alterações e atualmente é denominado substitutivo 3, cujo relator foi o deputado estadual Dilceu DalBosco. O projeto estabelece diretrizes quanto à área que pode ser usada para a agropecuária e a diminuição de reservas legais.

Esta proposta previa um aumento de 5,5 milhões de hectares nas áreas de preservação, mas a proposta aprovada aumenta apenas em 1,5 milhão. Também estão contidos no projeto o aumento de áreas destinadas ao uso intensivo do agronegócio, que passará de 23 para 39 milhões de hectares e redução de áreas de relevância ecológica como florestas e recursos hídricos de 43 para 32 milhões de hectares. Além da redução de áreas de conservação ambiental de 24 para 20 milhões de hectares.

A aprovação do zoneamento não agradou ambientalistas. De acordo com o economista ecológico João Andrade, a aprovação do substitutivo 3 é visualizado como um equívoco por conter inconsistências técnicas e jurídicas. “Nós ainda não vimos este documento. Ele foi construído apenas por deputados e não pela população. O que a gente espera agora é que o que governador vete o projeto para que não seja executado, pois há uma série de erros” avalia Andrade.

Segundo o ambientalista, a repressão ao projeto deve-se à possibilidade de provocar danos não só em relação ao meio ambiente, mas também para a produção agrícola de Mato Grosso ao eliminar ou diminuir as áreas que estavam propostas para a preservação.

Agora a proposta será encaminhada para o governo do Estado para que seja sancionada, porém só entrará em vigor se for aprovada também no Conselho Nacional de Meio Ambiente.
 




Fonte: TVCA

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