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Política
Quarta - 06 de Abril de 2011 às 11:57
Por: Laura Nabuco

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O presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), já mostra sinais de impaciência diante da polêmica sobre a escolha do novo sistema de transporte coletivo que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande e cobra uma definição do governador Silval Barbosa (PMDB). "Tem que tomar uma posição logo, não dá mais para aguardar". frisa. Para resolver a situação o mais rápido possível, o progressista adiantou que fará uma reunião com os 24 deputados e o governador. Apesar disso, ele próprio alimenta a discussão apresentando novos modelos que contrapõem o BRT, defendido pela Agecopa.

Após defender a implantação do VLT, Veículo Leve sobre Trilhos, Riva levou ao Palácio Paiaguás, nesta terça (5), um estudo de viabilidade do DMU, Diesel Multiple Unit, que corresponde a um veículo semelhante a um trem, mas que é movido a óleo diesel. A proposta foi entregue ao governador em exercício, Chico Daltro (PP), já que Silval está fora do país e só retoma o comando do Estado na segunda (11). "Eu não posso permitir que se implante o modelo que eu considero o pior sem espernear e sem mostrar para a sociedade que vai ser um retrocesso", ressalta.

A preocupação de Riva é com a implantação de um sistema que não se torne obsoleto num curto espaço de tempo. Neste ponto, ele argumenta que os estudos apontam que, tanto o VLT quanto o DMU, teriam vantagens sobre o BRT como uma maior capacidade de passageiros, mais agilidade no embarque e desembarque e veículos com uma durabilidade superior a 30 anos.

O progressista também rebateu as afirmações do presidente da Agecopa, Yênes Magalhães, de que a tarifa do VLT acabariam custando mais caro do que a do BRT. "Ele não pode dizer que a passagem custaria R$ 8, nem o pessoal que fez o estudo de viabilidade sabe quanto vai custar", ressaltou. O deputado apresentou uma tabela de preços de cidades americanas, onde os dois sistema existem, para reforçar que os preços podem ser até mais baratos.

O engenheiro da TTrans, Massimo Giavina-Bianchi, que acompanhou Riva na apresentação do estudo, ponderou, contudo, que os dois modelos, VLT e BRT, podem co-existir na mesma cidade. "Claro que o BRT tem sua qualidade. Ele pode ser implantado como um alimentador integrado a estrutura central do VLT ou DMU", explica.





Fonte: RD News

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