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Política
Segunda - 02 de Julho de 2012 às 13:18

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“Quem canta, os males espanta”. O dito popular faz parte da realidade de dez servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que compõem o Coral do Poder Judiciário. O grupo se reúne duas vezes por semana, das 12h30 às 13h30, para ensaiar, relaxar e interagir com os colegas. A iniciativa garante qualidade de vida, alegria e menos estresse para desempenhar as atividades profissionais.
 
Reativado há 5 anos pela maestrina Grace Marly, o Coral realiza apresentações em comemorações e solenidades do TJMT e atende convites para outros eventos. Marly relata que os servidores sentem grande prazer em fazer parte da atividade, que proporciona paz de espírito e garante um dia menos estressante para realizar os trabalhos.
 
“Proporciona um relaxamento intenso, os colegas têm a possibilidade de interagir entre eles. Temos um dia-a-dia muito corrido, cheio de tarefas e acabamos sobrecarregados e estressados. Após os ensaios, os colegas comentam que se sentem mais leves e descontraídos. Por isso, convido outros servidores a se unirem a nós”, frisa.
 
A maestrina destaca ainda que os diretores e coordenadores têm papel importante nesse processo. “A Presidência do TJMT já autorizou os servidores a participarem do Coral. Porém, os funcionários dependem da liberação dos diretores e coordenadores, que precisam entender a importância da atividade na própria qualidade do trabalho”.
 
Marly destaca que o interessado em integrar o grupo não precisa saber cantar, nem fazer inscrição prévia. Basta chegar para os ensaios. “Não tem teste. A ideia é oportunizar esse aprendizado aos poucos. Vai aprender, desestressar e ter um contato mais intenso com os colegas. Precisamos apenas do nome do servidor para pedir a liberação no setor em que trabalha”.
 
Acostumado a cantar na Igreja Adventista, o servidor Benedito Souza Nogueira viu no Coral do TJMT mais uma oportunidade de soltar a voz. “Fui convidado a participar e isso me deixou bastante feliz. É uma terapia, vivemos como uma família, sempre em festa. Me sinto muito mais calmo e tranqüilo após os ensaios e gosto de participar das apresentações”.
 
Para Marly Bispo Lucas, servidora lotada na Terceira Vara da Fazenda, a participação no Coral ocorreu como uma forma de sentir-se mais perto da mãe que havia falecido, além de amenizar a dor da perda. “Nunca havia cantado na minha vida, mas quando minha mãe faleceu comecei a procurar algo para preencher aquele vazio, para diminuir aquele sofrimento e descobri um apoio no Coral. A dor não passou, mas foi amenizada. Minha mãe gostava muito de cantar, chegou a ser convidada por Luiz Gonzaga para viajar com ele. Quando canto, me sinto mais perto dela, me sinto mais alegre. Não saio do Coral por nada”.






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