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Polícia
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 09:45

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MidiaNews
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, está
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, está
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maquinários é apenas um "palanque" para a oposição à sua administração. 
 
Ele disse que está tranquilo em relação às investigações, que se iniciam nesta semana. "Não tenho nada a temer", afirmou.
 
Instalada na última terça-feira (20), a CPI tem como objetivo apurar suspeitas de irregularidades na licitação de R$ 9,5 milhões, realizada por Mendes para a locação de maquinários. 
 
“É uma CPI nitidamente feita pela oposição, com vereadores da oposição, que conseguiram fazer manobras para pegar assinaturas suficientes. Podem investigar, estou tranquilo. O Ministério Público, que é o órgão de maior credibilidade nesse país, já investigou e concluiu que o processo está 100% regular, e foi feito dentro da lei”, disse o prefeito.""
 
"É uma CPI nitidamente feita pela oposição, com vereadores da oposição, que conseguiram fazer manobras para pegar assinaturas suficientes. Podem investigar, estou tranquilo"
 
Um dos pontos destacados pelos parlamentares é o fato de a empresa Trimec Construções e Terraplanagem Ltda., que pertence a um sócio de Mendes, Wanderley Torres, ter vencido a maioria dos lotes e obtido um contrato de R$ 3,6 milhões. 
 
Mendes admitiu a ligação com o empresário e afirmou que não há problema nisso.
 
"Não sou sócio da Trimec. Eu tenho uma participação com ele em uma empresa, no Pará. Isso não é proibido, não é ilegal. No poder público, fazemos o que é legal, não o que o vereador de oposição acha ou não acha. Mostre que existe alguma irregularidade ou alguma coisa imoral", disse. 
 
Após a abertura dessa CPI, a Prefeitura deflagrou guerra aberta contra o presidente da Câmara, João Emanuel (PSD). 
 
O secretário municipal de Comunicação, Kleber Lima, foi a público acusar o presidente de usar a CPI para chantagear o prefeito, para aumentar o repasse para o Poder Legislativo. 
 
Após o veto de Mendes ao aumento de 15% do Orçamento – e, portanto, do repasse para a Câmara –, o presidente teria articulado pela instalação da CPI contra Mendes.
 
Em retaliação, os vereadores da base emplacaram três CPIs contra João Emanuel – a do Processo Legislativo, baseada na acusação de que a Mesa Diretora encaminhou para sanção leis com texto diferente do aprovado pela Câmara; a CPI da LDO, com o mesmo argumento da anterior; e a CPI da Grilagem, que investigará a atuação de João Emanuel como secretário de Habitação nas gestões de Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB).
 
Diálogos não-republicanos 
 
Mauro Mendes negou que a falta de diálogo com os vereadores tenha levado a relação do Executivo com a direção do Poder Legislativo ao estado de guerra atual. 
 
O prefeito afirmou que está aberto ao diálogo e tem cultivado boa relação com sua base de sustentação, formada por 17 dos 25 vereadores. 
 
“Eu tenho representantes que estão constantemente conversando com os vereadores. Já tive reuniões com muitos deles aqui, já convidei para muitos eventos, apresento a eles os projetos. Tenho tido um diálogo bastante razoável e com bastante afinco, principalmente com a base. Mas, eu tenho que trabalhar o dia inteiro e não tenho tempo para ficar cuidando de manobras políticas, principalmente de políticas que não trazem resultado para a cidade de Cuiabá”, afirmou.
"Sempre estarei aberto a conversar. Mas, vou fazer um diálogo republicano. Não vou fazer outro tipo de diálogo que, de repente, alguns possam estar esperando que eu faça"
O prefeito ainda insinuou que alguns vereadores estão na expectativa de terem diálogos “não-republicanos” com ele, algo que disse se recusar a fazer. 
 
De acordo com o prefeito, diálogos “republicanos” são aqueles que não precisam ser escondidos, e que ele pode divulgar ao público por meio da imprensa. 
 
“Sempre estarei aberto a conversar. Mas, vou fazer um diálogo republicano. Vou sempre dialogar com argumentos que eu possa dizer na rádio, na imprensa, em qualquer lugar. Outro tipo de conversa não é meu estilo. Não vou fazer outro tipo de diálogo que, de repente, alguns possam estar esperando que eu faça. Espero que nenhum vereador nem tente, porque já aviso logo que não sou aberto a esse tipo de conversa”, afirmou.
 
 





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