IBGE aponta que os homens ainda ganham mais que as mulheres em MT Pesquisa Estatísticas de Gênero é baseada nos dados do Censo 2010. Rendimento das mulheres que trabalham equivale a 73% ao dos homens.
A diferença entre o rendimento médio das mulheres que trabalham em relação ao dos homens empregados diminuiu em Mato Grosso entre os anos de 2000 e 2010, mas eles ganham ainda mais do que elas. Nesse segmento, a relação do rendimento médio delas em relação ao deles no estado era de 64,3% e passou para 73,6%. Em Cuiabá, o percentual passou de 61,1% para 76%.
Os dados são da pesquisa Estatísticas de Gênero Estatísticas de Gênero - Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. O estudo foi produzido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais e Quilombolas do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Em 2000, o rendimento médio das mulheres no estado correspondia a 61,3% ao dos homens. Dez anos depois, esse índice subiu para 70,1%. O crescimento foi ainda maior em Cuiabá, passando de 60,6% em 2000 para 80,7% em 2010.
O estudo também mostra que o rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas empregadas com mais de 16 anos em Mato Grosso aumentou pouco em 10 anos. No estado, subiu de R$ 1.314 para R$ 1.370. Na capital o crescimento foi de pouco mais de R$ 20: aumentou de R$ 1.761 para R$ 1.783.
Esse mesmo recorte feito pelo IBGE mostra que o rendimento médio entre os homens de Cuiabá caiu de R$ 2.084 (em 2000) para R$ 1.999 (em 2010). Entre as mulheres, esse índice apresentou crescimento, subindo de R$ 949 para R$ 1.109.
Se for considerado o rendimento médio no trabalho principal das pessoas com mais de 16 anos, também houve queda, tanto na capital quanto no estado. Em Cuiabá, diminuiu de R$ 1.821 para R$ 1.707 entre 2000 e 2010. Em Mato Grosso, considerado o mesmo período, a diminuição foi de R$ 1.365 para R$ 1.321.
A queda no rendimento médio em Cuiabá foi verificada entre os trabalhadores com carteira assinada e sem carteira de trabalho assinada. Os que trabalham por conta própria, militares, funcionários públicos e empregadores tiveram aumento no rendimento.
No estado, houve aumento no rendimento para os trabalhadores com carteira assinada, militares, funcionários públicos, empregados com carteira assinada e os autônomos. Houve queda, entretanto, para os empregadores.
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