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Cidades
Quarta - 10 de Setembro de 2014 às 10:04
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Desde que sofreu um acidente de trânsito, no dia 13 de junho deste ano, a chefe de cozinha Giselle Cristina Figueiredo, 27, tem lutado diariamente pela vida. Conforme o boletim da Polícia Militar, na referida data, por volta das 14h, um caminhão Iveco Fiat, placa AJJ 4124, saía de uma obra, executada na margem da via e realizou um contorno em local não permitido. A chefe de cozinha, que seguia sentido bairro/centro em uma moto Honda Fan, foi fechada pelo caminhão, e acabou parando embaixo do veículo.

Giselle quebrou os dois braços e as duas pernas, sendo que em uma teve fratura exposta. Além disso, por causa da longa espera pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), sob o asfalto quente, uma queimadura apareceu na região das nádegas, originando uma úlcera de pressão (escara). “A ferida chegou a 30 centímetros de largura, por 20 centímetros de profundidade. Hoje está um pouco melhor, por causa dos medicamentos aplicados”, relata Sandra Regina Figueiredo Nunes, mãe de Giselle.

Após 60 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), a vítima foi transferida para a enfermaria 4. Sandra relata que o caminhão que vitimou a filha é da empresa Trimec, uma das contratadas para executar obras da Copa, em Cuiabá. “Quando desceu do caminhão e viu o estado da minha filha, o motorista tentou fugir. Mas populares conseguiram detê-lo”.

A mãe conta ainda que enquanto Giselle esteve na UTI, a Trimec ajudou em alguns gastos com seu tratamento. “Cada semana era um representante que vinha me entregar fraldas e alguns medicamentos. Mas, depois que ela saiu da UTI, me disseram que qualquer coisa que eu quisesse era para ser tratado com os advogados da empresa”.

Sandra informou à reportagem que irá entrar com um processo. Agora a chefe de cozinha precisa realizar sessões de tratamento na câmara hiperbárica, procedimento que ajuda a acelerar o processo de cicatrização. “Esse tratamento só existe no hospital Santa Rosa, na rede privada, custa cerca de R$ 400 e ela precisará de 20 a 40 sessões. Além disso, ela terá fazer cirurgias de enxertos por causa da profundidade que a escara atingiu”.

Quem puder ajudar no tratamento de Giselle, pode entrar em contato pelos telefones (65) 9802-2440 ou (65) 9317-8191.

Outro lado - A reportagem entrou em contato com a empresa Trimec. Segundo um dos proprietários, identificado apenas como Valter, o caminhão envolvido no acidente não pertence à empresa.





Fonte: A Gazeta

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