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Opinião
Segunda - 12 de Março de 2012 às 01:12
Por: Wilson Carlos Fuá

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Durante toda a nossa vida, passamos por  um continuar permanente de esforços, que são compostos de altos e baixos em vários sentidos, porém é importante continuar sempre buscando o melhor para nós, e para todos que cruzam os nossos caminhos.

Temos vários caminhos individuais a seguir, e estes são tão únicos e  ao mesmo tempo tão diversos que as vezes sentimos a necessidade de mendigar semelhanças com  os caminhos dos outros, o que alguns chamam de “inveja”, mas na viagem da  vida só tem um lugar, e o seu destino tem hora marcada de saída e chegada, e o fim será um sucesso ou o fracasso com resultado individual, e raro, o  que depende muito de você mesmo. 

Recebemos vários sinais durante a vida, que vem no sentido de despertar a nossa consciência, e às vezes eles vem com alguns recados desagradáveis, como:  uma perda de um ente-querido, ou um diagnóstico de uma doença incurável, muitos tropeços e algumas experiências não muito bem sucedidas  até mesmo o rompimento de um relacionamento, que costumávamos  chamar de amor. Acredito que  somos todos fadados ao sucesso, apesar de saber que  todas as conquistas têm seu preço, mas muitos não chegam no ponto final, ficam pelo caminho  porque adotaram o princípio da vida fácil, ou por falta de oportunidade, ou por falta de coragem para prosseguir.

Às vezes configuramos nosso cérebro com dúvidas, que criam armadilhas “casca de bananas” que jogamos pelo caminho, por não acreditamos na nossa própria capacidade de evolução, o que normalmente provoca  a baixa na auto-estima, e  na espera ou  expectativa de novos embates nos  levam à monotonia. Seguramente podemos afirmar que paramos de evoluir porque não temos mais com quem compartilhar nossas alegrias durante as nossas comemorações  pelas  vitórias sofridas e pelas conquistas com lutas cansativas.  E aí, você descobre que a muito tempo já não pronunciava a palavra “nós” ou “nossas” e isso nos leva a ser mendigos de relacionamentos, alguns vão para a noitadas cheias de gente vazias, outros encontram felicidade passageiras nas redes sociais, no ORKUT ou FACEBOOK, mas são felicidades provisórias dotadas de velocidade do “iniciar e acabar” com 1.001 amizades precárias e superficiais, e que passam a compartilhar o nada real, composto de  fugas virtuais. Veja que em nossas vidas ou mesmo a nossas  voltas está cheio de pessoas a mendigar relacionamentos,  deixaram  de ler e ver os sinais, e por isso elas estão a mendigar relacionamentos da vida real.

Tenha certeza que vale a pena viver a vida real, viver e comemorar esta nossa existência, ela é única e não volta mais. Aproveite sua vida, viva o real, marque um encontro, compartilhe emoções de estar com as pessoas numa mesma cidade, em vários  lugares dessa cidade tem pessoas a te esperar: solidão eletrônica, sai dessa. 

Ninguém viverá sua vida para você. Comemore a sua vida, ela é um milagre da natureza, junto com você existem milhões de seres vivos que estão simplesmente cumprindo o seu instinto de sobrevivência e às vezes até compartilham alguns acordos, e que por aqui combinamos chamar de Lei da Vida.

Nunca abandone suas metas pela metade, todos nós somos dotados de capacidade suficiente para alcançar nossos sonhos e  objetivos planejados durante o percurso de vida, por um momento podemos até apertar o botão de “pause”, por vários  momentos  podemos mudar ou   reavaliar os nossos conceitos, porém desistir do prazer de viver:   “NUNCA”.

Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos.
Fale com o Autor:  fuacba@hotmail.com
 



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