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Nacional
Sexta - 28 de Novembro de 2014 às 17:21
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Matheus Goldoni Juiz de Fora (Foto: Reprodução/Facebook)

Matheus Goldoni foi achado morto após
desaparecimento (Foto: Reprodução/Facebook)

Confrontar versões será a missão da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil em Juiz de Fora na investigação da morte do estudante Matheus Goldoni. O estudante de 18 anos morreu após ser retirado de uma boate na Cidade Alta na madrugada do dia 15 de novembro, em Juiz de Fora. O corpo foi encontrado perto de uma cachoeira no Bairro Vale do Ipê, no dia 17.

De acordo com o delegado Rodrigo Rolli, os depoimentos desta manhã de sexta-feira (28) reúnem testemunhas-chave para a conclusão do caso. “Estou ouvindo taxistas, flanelinhas e outras pessoas que estavam do lado de fora no momento em que o estudante saiu da boate. São testemunhas importantes para o decorrer da investigação. Uma que conversou comigo na quarta-feira (26) e outra que acabei de ouvir trouxeram fatos importantes, que só reforçam a necessidade de acareações com outras testemunhas que falaram antes”, disse o delegado ao G1, sem antecipar o teor dos depoimentos.

De acordo com Rodrigo Rolli, ainda faltam muitas pessoas para serem ouvidas e os depoimentos continuam nos próximos dias. Além disso, ele aguarda os resultados do exame toxicológico de Matheus, previsto para meados de dezembro e os laudos do levantamento de local onde o corpo foi encontrado e da perícia dos equipamentos eletrônicos da casa noturna, que está sendo realizando em Belo Horizonte.

Causa da morte
Na quarta-feira (26), o delegado divulgou que o resultado final do laudo de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Matheus Goldoni morreu por afogamento causado por asfixia. A novidade é que o exame também apontou a existência de duas lesões internas no peito do jovem, causadas por instrumento contundente não perfurante, como soco, chute e paulada, ou devido à queda. O delegado afirmou que o inquérito não deve ser concluído em 30 dias e que ainda não é possível saber se a morte foi por causas naturais ou criminosa.

Ainda na quarta-feira, dez pessoas prestaram depoimento, entre elas o dono da boate na qual Matheus estava antes de morrer, vendedores ambulantes que trabalham em frente a casa noturna, a namorada do jovem, que teria brigado com a vítima, além de três testemunhas consideradas chave para o delegado.

De acordo com Rolli, o relato dessas pessoas vai de encontro ao que foi dito pelos seguranças da casa noturna até então. "Por enquanto não posso dar mais detalhes, mas são depoimentos importantíssimos. Chegamos a essas testemunhas por meio de investigação. Quero ouvir mais pessoas, inclusive para confirmar ou não os relatos de hoje [quarta-feira] e também vou fazer acareações", disse Rolli.





Fonte: Do G1

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