Ministério resgata trabalhadores em condições análogas a escravidão na Renner em SP e no RS Investigações duraram três meses, diz Ministério do Trabalho e Emprego. Procurada, Renner não se pronunciou sobre o assunto.

MTE diz que trabalhadores eram mantidos em
condições análogas a de escravidão
(Foto: Divulgação)

Auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgataram trabalhadores que produziam para a Renner e que eram mantidos em condições análogas às de escravidão, segundo informações divulgadas pelo órgão nesta quinta-feira (27). Os resgates aconteceram em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

Segundo o MTE, as investigações duraram três meses e foram feitas em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública da União. Os detalhes sobre a situação dos trabalhadores e os autos de infração aplicados serão detalhados na sexta-feira (28) em coletiva de imprensa na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), com a presença de representantes dos órgãos que integram a Força Tarefa.

O G1 procurou a assessoria de imprensa da Renner e aguarda o posicionamento da empresa.