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Cidades
Quarta - 26 de Novembro de 2014 às 18:37
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Plantio de soja em Mato Grosso 2 (Foto: Reprodução/TVCA)

Plantio de soja em Mato Grosso deve recuperar
atraso do início da semeadura.
(Foto: Reprodução/TVCA)

A semeadura de soja nesta safra foi um pouco conturbada em Mato Grosso. O principal motivo foi o atraso no plantio em função da seca prolongada no estado. Porém, o desempenho da semeadura da soja reduziu o atraso no campo para 4 pontos percentuais até o dia 20 de novembro, na comparação com o ano passado. E os produtores de todo o estado devem finalizar o plantio na primeira quinzena de dezembro, sem alterações com relação aos anos anteriores.

Segundo Ângelo Ozelame, gestor técnico do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores não devem ter problemas para a safra da oleaginosa, entretanto a janela de semeadura do milho e também das outras culturas foi encurtada. Para ele, o tempo para o produtor fazer a segunda safra se estreitou, e acredita na redução da área plantada.


As plantas de soja sofreram nas fases de desenvolvimento em alguns locais do estado, principalmente quem fez o plantio antes da seca de outubro. Ozelame confirma o prejuízo na produção de Mato Grosso, mas reafirma que ainda é muito cedo para quantificar os impactos e perdas da safra. “É claro, em algumas propriedades houve problemas, mas num modo geral, as lavouras estão tendo um bom desempenho e se espera uma boa safra para o próximo ano”, assegura.

As regiões do Médio-norte, Oeste, Centro-sul e Sudeste devem ser as primeiras a concluir os trabalhos no campo. Segundo o gestor técnico, as regiões Nordeste, Norte e Noroeste devem terminar o plantio mais tarde, já que tradicionalmente semeam após as outras regiões.

Nesta semana, os preços da soja começaram em queda no mercado nacional e internacional depois de sucessivas altas. “Antes de outubro, os preços estavam bem abaixo do que eles estão hoje. O dólar se elevou muito nesse tempo e fez com que as cotações ficassem acima daquilo que estávamos vendo em setembro. Então os preços estão voltando à normalidade”, explica Ozelame. A confirmação da super safra nos Estados Unidos e o bom desenvolvimento da safra no Brasil devem interferir na queda dos preços internamente.





Fonte: Do G1

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