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Cidades
Sexta - 31 de Outubro de 2014 às 09:26
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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A presidente do Sindicato de Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Eliana Maria Siqueira Carvalho, rebateu as denúncias feitas pelo secretário municipal de Saúde de Várzea Grande, Daoud Abdala, que denunciou um revezamento dos profissionais no Pronto-Socorro ao justificar a demissão de 14 profissionais da unidade. A medida acabou sendo revertida por decisão judicial na data de terça-feira (28). “O presidente do Conselho Regional de Medicina confirmou que não havia nenhuma denúncia contra médicos”, afirmou em nota enviada à redação do Olhar Direto do Sindicato.


“O secretário de saúde informou em reunião conosco dia 22 que alguns médicos da escala estavam fazendo um revezamento, os quais seriam denunciados éticamente no CRM e para os quais abriria um processo administrativo que é a atribuição do gestor. Porém, na mesma quarta-feira, após a visita do juiz Alexandre, muitos médicos apontaram as debilidades do pronto-socorro e em virtude desse fato e outros, na assembleia no mesmo dia, com os médicos do PS, decidimos deflagrar o movimento grevista sem paralisação das atividades em assembleia permanente”, explicou a presidente.

Eliana ainda informa que “apesar disso, na sexta feira, véspera de feriado, no final da tarde alguns médicos foram comunicados da demissão e só tivemos acesso aos documentos de distrato dos 14 médicos com data retroativa ao dia 20”.

Ela ainda fez notar que: “essa demissão, se tivesse sido decidida na segunda-feira, já teríamos sido comunicados na reunião de quarta e foram prá todos e não para os que "supostamente" faziam rodízio, assim só podemos concluir que essa data retroativa ao dia 20 foi apenas para dizer que foi antes da deflagração do movimento grevista”.

Em conversa com o presidente do CRM, ele teria afirmado não ter recebido nenhuma denúncia contra os médicos do Pronto-Socorro de Várzea Grande. “Assim sendo, o Sindicato luta contra a precarização do trabalho médico, contra o sucateamento da saúde e também se posiciona contrariamente ao descumprimento das leis e não atuará em defesa dos que estiverem agindo na ilegalidade desde que comprovadamente, se existe um "revezamento" cabe à gestão coibi-los de forma legal, não ferindo direitos básicos do trabalhador”.





Fonte: Olhar Direto

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