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Cidades
Terça - 16 de Setembro de 2014 às 11:35
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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O anúncio de que o município de Tangará da Serra terá que racionar água foi feito na tarde desta segunda-feira no gabinete do Prefeito Municipal José Pereira. Na oportunidade esteve presente também o diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), Wesley Lopes Torres.

No Decreto Nº 251 que estabelece o racionamento de água tratada por prazo indeterminado consta que a ação é preciso em virtude do período de estiagem em que o município atravessa e o volume de reservação da água bruta reduzido, aliado ao aumento de consumo.

Com isso ficam vedadas práticas como irrigação agrícola na bacia do Queima Pé à montante da Estação de Tratamento de Água e Esgoto (ETA); irrigação de jardins [regar gramas]; lavagem de veículos com mangueiras; lavagem de calçadas externas com mangueiras e despejo em vias públicas [aguar ruas].

De acordo com o Art. 3º do Decreto em caso de uso indevido da água, constatado pelos servidores autorizados do Samae, durante o período de racionamento serão aplicadas as sanções de advertência, multa, e ainda, sujeito ao corte de fornecimento de água, previstas nos artigos 110,111, 115 e 116 da Lei Municipal nº 1.618/2000.

O prefeito José Pereira Filho comentou que não é de hoje que o município de Tangará da Serra tem um descompasse no período mais seco, entre a produção e o consumo da água tratada. Informações técnicas dão conta de acordo com ele que neste período de estiagem o consumo das famílias aumenta em mais de 30%, tendo em vista que a água é utilizada além da necessidade objetiva de sobrevivência do ser humano. “Por isso o Decreto vem normatizar o uso da água e voltar a utilização estritamente para finalidade humana”, ressaltou.

Conforme o prefeito no primeiro momento quem for flagrado desperdiçando água será advertido e diante de uma reincidência, multado. Ele pontuou ainda que há cidades que não sofriam com o problema da falta de água como a grande São Paulo, por exemplo, e em virtude disso a população teve que mudar o comportamento. “Se isso não ocorrer aqui, e o racionamento não for feito, uma dificuldade ainda maior poderá ser criada. Por isso a população deve evitar o uso da água fora da necessidade”, acrescentou.

O diretor do SAMAE, Wesley Lopes, esclareceu durante a coletiva que o objetivo do Decreto não é punir, mas sim conscientizar a população para que faça o uso racional da água. Somente haverá punição segundo o diretor, naqueles casos que o morador já foi advertido, orientado e continua desperdiçando água. “O Samae não vai sair punindo a população”, acrescentou.

DENÚNCIAS – O serviço de atendimento gratuito do Samae, o 115, ficará disponível também para realização de denúncias. O diretor da autarquia pontou que o prefeito já autorizou a contratação de um agente administrativo que ficará exclusivamente no atendimento.





Fonte: Rádio Pioneira

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