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Tecnologia
Quinta - 21 de Julho de 2016 às 10:36
Por: Do G1 MT

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A praticidade de realizar compras e vendas na internet tem atraído cada vez mais usuários. Em diversos sites e aplicativos é possível expor e comprar produtos sem burocracia e pagamento de taxas. Mas tais facilidades também atraem criminosos, que tentam tirar proveito de quem está tentando negociar na rede. Só entre maio e junho de 2016, a Delegacia de Estelionatos de Cuiabáregistrou mais de 30 casos de pessoas lesadas na internet por estelionatários. Os 30 casos somam cerca de R$ 1 milhão em prejuízos.

Na maioria dos casos de estelionato na internet, os criminosos agem de maneira muito parecida. Forjam um comprovante de depósito ou transferência, tiram uma foto e mandam pra vítima. A partir daí, tentam retiram rapidamente o produto, antes que a vítima não perceba que foi vítima de um golpe.

Uma confeiteira de Cuiabá, que preferiu não se identificar, foi vítima de um golpe ao anunciar uma máquina de fazer massas de doces salgados em um site de compra e venda. O estelionatário fez contato por telefone e por um aplicativo de mensagens e perguntou se a vítima possuía mais equipamentos para vender. De acordo com a vítima, ela faz um pacote com um fogão, um moedor de carne, um tacho e a máquina por R$2,9 mil.

“Ele só disse que ia fazer um depósito na internet que cairia duas horas depois. Pra eu ficar consultando a conta que esse depósito iria ser compensado. Enquanto ele supostamente fazia o depósito, ele pediu pra alguém vir buscar todo o equipamento a tempo de o depósito não ser compensado”, lamentou a vítima.

Outro golpe muito comum é o do depósito com envelope vazio. Em abril, uma empresa de são paulo negociou a venda de uma máquina de processamento de arroz no valor de R$63 mil com um suposto cliente de Cuiabá.

Após fechar o negócio, o comprador entrou em contato com a empresa pra avisar que houve um engano: um empregado teria trocado os cheques e feito um depósito num valor superior, de 85 mil reais. E pediu que a empresa devolvesse a diferença de R$22 mil por transferência para uma conta. Só que não havia depósito nenhum, o envelope estava vazio. Segundo o delegado, o caso está sendo investigado.

Segundo o delegado da Delegacia de Estelionato de Cuiabá, José Carlos Damian, as pessoas ainda tem a boa fé em acreditar nas pessoas que se dizem interessadas nos produtos e acabam se prejudicando. “A pessoa tem que verificar junto a agência bancária se o valor realmente está creditado na conta e para posteriormente fazer a entrega do produto”, aconselha.





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