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Sexta - 31 de Julho de 2015 às 15:03

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O pistoleiro Célio Alves de Souza foi condenado a cumprir 46 anos e dez meses de reclusão em regime fechado. Já o uruguaio Júlio Bachs recebeu sentença de 41 anos de reclusão em regime incialmente fechado. A Justiça determinou a prisão de Júlio e negou pedido para recorrer em liberdade. Esse é o resultado do julgamento pelas mortes de Fauze Rachid Jaudy Filho e Rivelino Jacques Brunini e ainda pela tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Os crimes foram registrados no ano de 2002. Os crimes foram cometidos, de acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, a mando do 'comendador' João Arcanjo Ribeiro, que será o próximo a enfrentar o júri (em 10 de setembro). 'Disputa pelo poder' seria a motivação criminosa.


A sessão do júri iniciou-se na data de 30 de julho conduzida pela juíza Mônica Catarina Perri. Devido a quantidade de testemunhas, novamente nesta manhã o procedimento teve continuidade e a sentença foi proferida por volta de meio-dia.

Célio está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) após uma 'temporada' em unidade prisional federal, considerando o alto grau de periculosidade. Júlio Bachs respondia ao processo em liberdade e a juíza negou o pedido de apelação em liberdade. Ele foi recolhido a unidade prisional após a leitura da sentença. Ele foi apontado como intermediário da negociação das mortes. Célio respondeu como executor do crime.

Os crimes aconteceram no dia 5 de junho de 2002, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, uma das principais vias da cidade. As investigações apontam que Agostinho se aproximou das vítimas em uma moto e abriu fogo contra elas usando uma pistola 9mm, nas imediações da avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. Brunini levou sete tiros e morreu na hora. Fauze Rachid e Gisleno Fernandes levaram um tiro cada, mas Rachid não conseguiu resistir ao ferimento e morreu hora depois, durante cirurgia.

Atualmente, Arcanjo está preso na penitenciária de segurança máxima de Porto Velho (RO), pois já foi condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato do empresário e jornalista Domingos Sávio Brandão, que publicou várias denúncias contra o ex-comendador no jornal Folha do Estado.





Fonte: Olhar Direto

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