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Cidades
Sexta - 24 de Abril de 2015 às 23:28
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Os caminhoneiros aguardam uma reunião com o governo federal para retomar as negociações em relação a tabela do frete. A expectativa é por conta da publicação, hoje, da resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) instituindo o procedimento para elaboração da tabela referencial dos custos, cobrado pela categoria. A norma define que os estudos deverão ser submetidos à audiência pública, com parâmetros de referência em vigência de 12 meses, revistos anualmente. Porém, o órgão poderá rever os valores a qualquer momento.

Apesar da oficialização, um dos representantes do movimento do setor em Mato Grosso, Júnior Boscoli, reforçou que os bloqueios em rodovias continuam até o governo oficializar uma tabela para entrar em vigor em todo o Brasil. “Se o governo nos chamar para discutir, vamos conversar. Mas os bloqueios seguem até uma tabela ser definida, assinada e publicada. Não vamos mais acreditar em conversinha, porque foi o que houve até aqui. A tabela precisa ser aprovada pelo movimento no Brasil inteiro, não só por um Estado, como aqui, por exemplo”, disse ao Só Notícias.

A Polícia Rodoviária Federal informou, hoje, que cerca de 30 motoristas realizam a manifestação no km 57 da BR-364, no município de Alto Garças. Em Tangará da Serra, também foi bloqueado a MT-358. Com isso, subiu para nove os pontos bloqueados nas BRs-163/364 e apenas um em rodovia estadual. Além de Alto Garças, na BR-163, os manifestos são em Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum (em dois pontos), e Guarantã do Norte. Já na BR-364, os caminhoneiros estão concentrados em Rondonópolis (dois pontos) e em Diamantino. O manifesto iniciou ontem.

Conforme Só Notícias já informou, o preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.





Fonte: Só Notícias

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