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Cidades
Sexta - 30 de Janeiro de 2015 às 08:12
Por: *JOSÉ ANTONIO LEMOS DOS SANTOS

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Afirmando ter ouvido rumores de que parlamentares trocaram votos na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa por cargos no governo, o deputado estadual Zeca Viana (PDT) foi taxativo. “Se for isso mesmo, esse governo já começou pior que outro”, disse, ressaltando que terá certeza quanto à suposta barganha se for preterido quanto às indicações destinadas ao PDT, partido que preside em Mato Grosso.

Zeca, que vinha trabalhando uma candidatura à presidência do Parlamento, encerrou a quarta-feira (28) com a promessa de 11 votos e, na tarde desta quinta-feira (29), após retornar de uma viagem rápida a Rondonópolis, permanecia com apenas sete, incluindo o seu próprio. Ainda assim, afirma que manterá o projeto. Caso consiga convencer os demais deputados que continuaram em seu bloco, vai lançar a chapa em contraposição àquela encabeçada por Guilherme Maluf (PSDB) e que conta com o aval do Palácio Paiaguás.

Para o deputado, que chegou a ser cotado como o líder do governo na Assembleia, a articulação do Palácio pode resultar em prejuízos ao próprio Executivo. Zeca afirma que, no lugar da governabilidade que ele tentava garantir reunindo em uma única chapa deputados da oposição e da situação, criou-se uma situação de “descontentamento raivoso” por parte daqueles deixados para trás por Maluf.

“O Regimento Interno dá muita força para os deputados. Eu sozinho causei transtorno ao governo passado. Agora, podemos levar meses, até um ano, para aprovar medidas simples”, prevê.

O pedetista divide a responsabilidade do que ainda pode ocorrer entre o tucano e o governador Pedro Taques (PDT). Maluf não teria insistido o suficiente na formação de uma chapa que contasse com o apoio dos opositores, mas sem lhe conceder cargos, como era o desejo do Paiaguás. Taques, por sua vez, não teria demonstrado interesse, sequer, em ter os votos destes deputados eleitos por partidos que não lhe apoiaram na eleição do ano passado.

“Eu cheguei a construir uma chapa que não teria ninguém da oposição, mas contaria com 100% do apoio deles e o governador não quis. Então, o problema é que ele não quer mesmo a oposição do lado dele”, avaliou.





Fonte: Só Noticias

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